domingo, 31 de julho de 2011

Refletindo


Ora, ora, Guilherme, quando você vai aceitar que as pessoas (ser humano), são um bicho terrível. E aqui estamos novamente, pensando, nos amores que se foram, nos que viram, Ela, que sinto tanta saudade. Do que adianta mostrar aquilo que você não é...
Viver e não se arrepender, saudades de uma passado que nunca mais irá voltar. Há muito tempo deixamos de planejar o futuro e pensar nele.
Questionamentos, quanto mais tempo tenho para pensar mais os questiono. Deus me perdoe, mas não sei se ainda tenho tanta fé como antes, há muito tempo deixei de ser aquele menino tolo, imaturo e ignorante.
Guilherme, não pense e viva. Francamente, você cresceu e amadureceu muito, aprendeu a aceitar a solidão como amante e nela se confortar, se tornou um cara paciente, inteligente, não digo sábio, pois até os sábios tem o que aprender. Tenho orgulho de você.
Sou tantos que nem ao certo sei quem sou.
Penso e repenso, sobre a humanidade, sobre a fome, miséria, injustiça. Ah! A injustiça, isso me revolta...
Enquanto todos estão dando risada, trabalhando e vivendo suas vidas, aqui estamos, nos desabafando. Por falar em desabafar, lembra do tempo em que pensávamos em morrer com trinta anos, depois de nos tornamos um poeta conhecido e renomeado, sua família viveria com o dinheiro da venda dos seus livros, como éramos tolos...
Mandamentos, me lembra o Apocalipse, onde Deus virá e resgatará as almas que tenham dignidade e as que não serão salvas; irão na batalha final pois se arrependeram de seus pecados. Uma coisa tenho que admitir existem muitas coisas neste mundo que não entendemos e nem iremos entender. No final o bem vence o mal, tudo tão comum.
Guilherme, chega e viva, você merece, sei que você aceita sua vida como ela é, mas viva....
Não sabemos o que nos espera amanhã, viva o hoje, problema que o hoje é tão monótono, como odeio monotonia....
Chega, olhe as estrelas a chuva que você ganha mais...






Guilherme Perottoni 30/07/2011 19:31

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nevoa


Em meio a névoa
meus pensamentos
se perdem...
Perdido, a procura
de mim mesmo

A solidão chega,
Mas é uma solidão aceitável.

Tento enxergar além,
Mas me vejo perdido.

Tento enxergar em meu ser
a essência.
Continuar, caminhando.
Um passo de cada vez.

Os atos daqueles que nos
magoaram se perdem...

Apenas resta esperar,
a névoa decipar-se.

Outros dias virão
serão claros e cheios de sol.

Guilherme Perottoni