quarta-feira, 29 de abril de 2009

ver


Canto, grito
Para espantar a aflição

Sorrio para
Não chorar

Vivo para esquecer
O passado

Sonho para não
Viver o presente

Fechar os olhos
E apenas sentir

Sentir a vida e não
Vive-la
Um coração batendo
Vida dentro de um ser
Que vive
Mas não sabe o que

Mudar e mudar
A realidade
E dela sempre
Fugir
E vagar


Guilherme Perottoni

Nada


Os sentimentos pulsam
Um aperto no peito
E a aflição em mente

Dói
O ferimento
Que é incerto

Então vago no
Nada
E nada sou

Sem passado
Sem presente
Sem futuro

Vagando a procura....

Temo encontrar
O inesperado

Então a ilusão
Preenche a alma
Que nunca tem calma.


Guilherme Perottoni

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pensando


Na imensidão da alma
Vago em meus pensamentos
E questiono

Viver da solidão
Mas querer viver dela

Solidão que corrompe
Traz a tristeza
De repente vem a saudade
Da felicidade
Quão mais triste for
Mas dói em saber
O quão agrada ser feliz

Vem a mente
Que se pode mudar

Sonhar e viver a ilusão
Que os acontecimentos
Percorrem bem

Sonhar é iludir-se
Mas viver é arriscar

Paro diante de mim
Olho tudo e todos
E me pergunto
Por que eu
Apenas o propósito
De Deus dirá

Com isso luto
Não com o mundo
Mas comigo mesmo


Guilherme Perottoni

belo


Ver o belo da vida
Se alegrar com
Um simples sorriso
Do desconhecido

Nem sempre
A solidão é estar só,
Contemplar o belo

Ver a vida de uma
outra forma

Encarar o que nos espera
E sempre lutar
Mas nunca deixar de sonhar

A vida é complicada
Mas é incerta

Compreender a virtude do
Que é viver
Simplesmente amar

Amar o pequeno
Pois este nos alegra
E nem se quer damos conta


Guilherme Perottoni

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Questionamento


Olho a minha volta
Questiono
Todos e tudo

As horas não
Passam
E uma tremenda vontade
De estar no futuro

Mil coisas
Passam pela cabeça
Sonhos, deveres,
Vida, morte
E apenas a essência
Da força

Procuro o propósito
E apenas vivendo
Terei

A loucura contagia
De repente
no abismo
Da alma
Olho a grande cratera
E penso que um dia
Estive nela

Movido apenas pela esperança
E a ilusão que está tudo bem

Antes de tudo
Questiono não mundo
Mas a mim mesmo

Guilherme Perottoni

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Passado




Não vejo mais
A ternura em
Seus olhos

Um passado
Que vejo diante
Dos meus olhos

Traz uma saudade
Triste
Momentos vividos
Que jamais voltaram

Passado, machuca
Meu peito,dói

Uma voz sussurra
Trazendo a angústia

Angústia que se torna forte
Mais forte que
A própria razão

Razão que guia
Para longe
Para um mundo
Que não é ao seu lado


Guilherme Perottoni

domingo, 19 de abril de 2009

Propósito


Quanto mais vivo
Tenho a certeza
Que não pertenço
A este mundo

Sinto me culpado
Por questionar

Quanto mais vivo
Temo o meu propósito
E este que me da
Força para viver

Meu mundo não
É este nada entendo

Nem mesmo minha alma
Pertence a minha pessoa

Tento libertar
De algo que já vivi

Questiono minha existência
Não sou o que sou
Mas temo quem serei


Guilherme Perottoni

sábado, 18 de abril de 2009

Esperança


Esperança motiva
Caminharmos.
E a viver o que nos
Espera.

Motiva a sonhar
Não apenas sonhar
Mas tornar se realidade

Nunca desistir
De nada

Somos tudo e
Tudo podemos
Basta simplesmente
Acreditar

Por mais que a tristeza
A amargura
Preencha a mente
Lá está a esperança
Que se pode
Mudar a realidade

Vive e apenas viver
Esperança que nunca acaba
E sempre nos da força
Para enfrentar
A guerra que é a vida.
E ganhar a felicidade


Guilherme Perottoni

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Feliz


O Mistério do
Tempo.
Razão do viver

Lagrimas regridem
Uma felicidade
Contagia a alma

O tempo que
Traz experiência

Esqueço do passado

Alegria do presente
O agora.
Um sorriso que
Dou para o nada
Então a vida sorri

Basta ver o mundo
De outra forma
E ser feliz


Guilherme Perottoni

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ternura


Vivo em meu mundo
Que se tornou passado
Então acordo e vivo
O presente

Vejo o belo
Um sorriso de uma
Estranha me encanta
Assim como a bondade
De poucos

A força da alegria
Que espanta a tristeza
Que faz o sol nascer
Aquece um coração
Gelado

Uma ternura
Que surge
Que acalma o ódio
E alegra

Viver sem temer
É simplesmente não temer
A vida


Guilherme Perottoni

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pequenos


Vejo meu passado.
Ao ver você
Passado que me condena

Passado que nos ronda
Nunca sai de meus pensamentos

Futuro apenas
Tenho em sonhos
Cujos me enchem
De esperança

Não sou nada e ninguém.
Todos são nada
Até mesmo eu
Basta olhar em volta
Olhar a lua,estrelas
Fazemos parte.
Somos tão pequenos
Quanto uma simples formiga
Pois está dou valor.

Olho o horizonte
Sem fim e nele vago
A procura de algo
Cujo apenas
A esperança do futuro
Dirá

Guilherme Perottoni

domingo, 12 de abril de 2009

Procura


Não lhe prometo
Nada
Pois o futuro,
Não se sabe

Amanhã poderá
Ser diferente

Prometo o que sou
E que lutarei por
Sonhos

Caminho pelas encruzilhadas
De um mundo que
Estou conhecendo
Cujo não é o que
Vivi

Ressurjo todas
As noites
Com novos sonhos

Uma esperança
De o amanhã ser
Melhor do que hoje

Descanso em uma escuridão
Densa
Em que meus pensamentos
Não habitam

A vida que leva a loucura
Pois nada se sabe dela
E ela sempre nos engana
E nos deixa nas valas

Procuro a ternura
Em pequenos sonhos,
Belos gestos


Guilherme Perottoni

Lágrimas


Saudades
De um sentimento
Que eu mesmo criei
Descubro que não era
Amor

Mas então o que
vem ser
O amar

Vida complicada
Cheia de mistérios
Cujos me levam a loucura
E ao meu fim

Sonhos que despertam,
Esperanças de um
Amor

Amor que some do nada
E se torna solitário
E de repente me vejo
Sozinho em uma
Eterna escuridão

A tristeza dos meus eu’s
Cujos pensamentos
conflitam na escuridão
Da alma

E gotas de esperança
Escorrem de olhos
Que não vêem o futuro
Não mais como antes.

Guilherme Perottoni

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Adeus

Quando estou sem ela
Penso nela
Sinto a saudade
De lembranças

Lembranças que carregarei
Até a morte
Pois nunca esquecerei

Lá se foi uma vida

Mas a vida continua
Temos que enfrentar,
Ter que enfrentar a realidade
A razão e não um coração

Sonhos que se foram
Um dia quem sabe voltem

Saudades!
Mas a vida é feita
De escolhas cuja
Não muda quem sou

Sou o que sou e nada mudara
Nem mesmo o maior amor

Mas aqui se fecha um coração
Cheio de ilusão
Mas a esperança
Tola continua


Guilherme Perottoni

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sentimentos


Sentimentos
A mão tremula, por
Um dia na vida,
Houve coragem

A razão diz ser
O melhor, mas o
Coração sangra.
Morreu!!!

A vida é assim,
Escolhas e consciência
De si

Vida, cuja não vivo
Está na hora de não,
Temer

O maior medo,
Se não o medo
Do eu mesmo

Questiono minha alma
Apenas sou um sonho.
Dia após dia
Espero simplesmente
Acordar.

Guilherme Perottoni

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Loucura


Aqui estou, nos vários eu , eu mesmo,pensando novamente na vida e a que se passou,refletindo “sentimentos desnecessários”. Deus é meu amigo, não Deus, não é fé que sinto e sim amizade.Um amigo que ajuda nas horas difíceis e da os conselhos certos.Questiono sobre sua existência,mas temo por não existir,temo ser em vão está amizade,por isso,procuro não pensar,não questionar,existe e pronto!!!! Me tornei,o melhor de mim,fugindo do assunto,aqui agora mesmo,me deu grande deja vu, isso é um tormento, essa dúvida de já ter vivido está vida,são sonhos que os esqueço e quando os vivo lembro que os sonhei. Poder controlar o tempo, concertar erros, porque não, do mundo e os meus;revolucionar para o bem de todos, as sensação de poder mudar, e posso, nas primeiro,tomando controle sobra os vários que há dentro de mim,pois sei, que posso ser um monstro.A verdade é que nunca deixei de sonhar, minto quando digo que não sonho como antes. Não sou o dono da razão, as vezes vivo como se fosse. Quero fazer o bem,a todos,sinto que posso, fazer o bem acalma meus pensamentos que são meus eternos tormentos, que já renascer e ainda renasce. Voltando ao meu amigo, um dia, passado. Meus sonhos não se tornavam reais, afundavam em lama.Algo corroei os pensamentos à morte,querendo que eu me entregue,mas sem coragem para fazer,pedi a Deus para que me levasse desse mundo,cujo eu não pertencia, não fazia sentido minha existência nele.Como fui covarde,não tive coragem de fazer,acabar como minha vida.Então!!!Minha fé se por em dúvida, deitei me na cama pedi para Deus,levar me do mundo,mas que as pessoas que amo não sofressem com minha morte,chorei pois morreria , pedi a ele que levasse perto,que me tornará um anjo,e mesmo longe mudar o mundo e ajudar o próximo;falei comigo mesmo se acorda amanhã é porque Deus não existe e deixaria de acreditar nele e deixar de conversar com o mesmo. Acordei, estava no mesmo lugar,onde acreditava que não veria mais.Não conversei mais com ele,deixei de acreditar,foi estranho,pois estava acostumado a dialogar como meu amigo. Começaram, sonhos que estava caçando demónios,até então estava me sentindo o maioral.Outro sonho, mas esse não foi sonho,estava em um local parecido com uma grande cidade,rodeada de prédios,só que a noite, uma voz, um tom imponente, que me fez sentir um tremendo medo,esse lugar era o inferno,o tom imponente dizia Guilherme o que você está fazendo aqui, medo como único sentimento,medo de uma mera voz,mas como saberia que tal lugar era o inferno,apenas sei que era,então lembrei de Deus,injusto eu,pedi para que me tirasse daquele local,então como um susto acordei. Hoje agradeço a ele por ter acordado e sei que um sentido tem para viver, sonhar,amar e ser feliz. Passei novamente acreditar, nunca tinha deixado de acreditar,sei que existe um propósito e vivo em busca dele. Peço sabedoria, força, inteligência e venho adquirindo com o tempo. Por mais triste que o mundo seja, sinto me feliz,busco as coisas boas,me torno sábio, em fim encontrei meu rumo, sonhos, hoje posso dizer que sou feliz. Penso que sou louco,loucura quem sou mas questiono o mundo e nele vivo e em meio tudo isso acabo sendo “eu mesmo.
Guilherme Perottoni

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Ódio


A raiva
Contagia a alma,
Busco refúgio

Matar o ódio e a raiva
Que como efeito dominó
Trazem-nos sentimentos
Desnecessários.

Reflito sobre minha
Própria integridade

Salto a uma
Densa escuridão,
Cujos sentimentos
Os abandono na cegueira
Da noite e assim
Perco os de vista e pensamentos

Do ódio ressurjo,
Mais forte
Cuja intriguidade
Se torna justa
Por mais que se pense
Oposto

Ressurjo da raiva
E me torno a viver
O belo


Guilherme Perottoni