segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Calada da Noite


Na calada da noite chuvosa,
Pensamentos vagando além do horizonte
Que nada se enxerga.
Então você conforta meus pensamentos,
os organizando calmamente.

Aconchega esta alma gritante.
Organizando sonhos e pensamentos,
futuro, sonhando de olhos abertos,
mas que nada enxergam.

Liberdade, já não há possuo, desde que chegou
nunca mais se foi.

Maldito tabaco que me liberta de amores, mas
me prende as suas toxinas.
Que me acompanha na solidão,
que molda em sua fumaça o rosto
Das belas que um dia amei.
Que de escuridão enche este peito, gelado e frio.
Mas que conforta resquícios de esperança.


Guilherme Perottoni

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Estações


O tempo passou, as estações foram e voltaram.
Não são mais as mesmas, não
tem a mesma monotonia de frio ou quente.

Assim como os sonhos de um sonhador.
Se foram, voltaram...
A cada momento que o tempo passa,
muda se os rumos, os sonhos, ideais...

A evolução de um ser, e o congelamento
da esperança.
Procurar por caminhos, nos quais não penso.
Nem sempre de presente se vive e de Ser se cria.

Futuro, a esperança de criar algo novo, ampliar os horizontes.
Procurar sonhos que outrora os abandonei, recriá-los.

Viver, viver...

Então se vive, e procurar por criações que um dia se teve.
Algumas lamentamos, outras enchem os olhos de alegria.

Viver, viver...

Quando inconstância molda a essência,
e prolongar a distância.
Nada se cria, apenas o tempo para de contar
estações que foram e vieram.


Guilherme Perottoni

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Adeus


Finalmente Adeus.
Sim, nunca mais...
Mas, quando olhar as estrelas.
Observar o horizonte, irei me perguntar
Se esta bem, feliz...
É uma boa mãe.
Um dia falaram,
“Quando se ama, sempre amaremos”
Esconder no canto do sorriso, a lembrança.
E a alegria de um dia ter encontrado alma tão boa.

Guilherme Perottoni