
Sentir o vento
a vida passando.
Observar as formas
que ela se manisfesta
De uma mãe
dando a mão a seus
filhos a atravessarem
a rua,
à outra dizendo que não
nasceu para ser mãe.
Do mendigo de passos lentos
ao bêbado caido na vala.
A morte não tem mais
rosto de má
e sim de existência.
Então abro os olhos
e a vejo como ninguém
mais a vê...
A solidão passa a ser
uma escolha e não mais
a tortura...
Guilherme Perottoni