quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Perdido no tempo


Não sei ao certo
o quão rápido
O tempo passou.

Já não sou mais o mesmo
Vivo redescobrindo quem sou.

Me espanto, por não ser.
O mesmo de ontem.
O tolo que amou, que chorou,
Que questionava o mundo,
todos a sua volta.

Vivo o mistério
de descobrir quem me tornei.

Já não são os mesmos perfumes
que me encantam.
Mas as essências que ficam.

Já não sei ao certo
o quanto tempo passou.

Mas ainda guardo
lembranças...

O sol já esta nascendo,
fico aguardando, alguém.
Que me espere...


Guilherme Perottoni

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